placas tectônicas
Tectónica de placas (português europeu) ou tectônica de placas (português brasileiro) (do grego τεκτονικός relativo à construção) é umateoria da geologia que descreve os movimentos de grande escala que ocorrem na litosfera terrestre.
Na teoria da tectónica de placas a parte mais exterior da Terra está composta de duas camadas: a litosfera, que inclui a crosta e a zona solidificada na parte mais externa do manto, e a astenosfera, que inclui a parte mais interior e viscosa do manto. Numa escala temporal de milhões de anos, o manto parece comportar-se como um líquido super-aquecido e extremamente viscoso, mas em resposta a forças repentinas, como os terramotos, comporta-se como um sólido rígido.
A litosfera encontra-se fragmentada em várias placas tectónicas e estas deslocam-se sobre a astenosfera.[1]
Esta teoria surgiu a partir da observação de dois fenómenos geológicos distintos: a deriva continental, identificada no início do século XX por Alfred Wegener,[2] e a expansão dos fundos oceânicos, detectada pela primeira vez na década de 1960.[3] A teoria propriamente dita foi desenvolvida no final dos anos 60 e desde então tem sido universalmente aceite pelos cientistas, tendo revolucionado as Ciências da Terra (comparável no seu alcance com o desenvolvimento da tabela periódica na Química, a descoberta do código genético na Biologia ou à mecânica quântica na Física).
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Principais Placas e seus Movimentos
São as seguintes as principais placas litosféricas: africana, americana, eurasiana, pacífica, indo-australiana, antártica e nazca, que se movem com velocidade que variam de 1,3 a 18,3 cm por ano. A velocidade absoluta da placa sul-americana é de aproximadamente 4 cm/ ano para oeste. Por outro lado, as placas são geradas junto às dorsais oceânicas, com a formação do assoalho oceânico basáltico, e são destruídas nas fossas oceânicas, ditas como zonas de subducção, onde mergulham no manto. Nessas regiões, somente as partes oceânicas são digeridas, com quanto os continentes, mais leves, não são submergíveis.
6.1) Afastamento
Margem construtiva ou divergentes, quando duas placas estão se movendo separadamente uma da outra e em sentido contrário, a partir da cadeia mesoceânica, onde nova crosta é formada.
6.2) Colisão
A) destrutiva ou convergente, quando duas placas estão se movendo mutuamente uma em direção à outra. Fossas oceânicas são formadas nesses sítios de colisão, originando uma zona de subducção, onde uma placa (mais densa) mergulha sob a outra para ser consumida no manto, como, por exemplo, a placa de nazca subductando sob a placa sul-americana no Pacífico (no decurso desse processo, as partes oceânicas das placas são consumidas, e a cadeia montanhosa é formada).
B) Colisional ou sutura, são também regiões de convergência, porém, sem consumo de placas, como, por exemplo, a cadeia do Himalaia, formada pela colisão da placa indiana com a placa eurasiana.
6.3) Deslocamento/ Deslizamento
Consertativa, formada ao longo de uma transformante, onde o movimento relativo da placa é horizontal e paralelo ao seu limite, como, por exemplo, a falha de Santo André, na Califórnia, onde o lado do Pacífico desloca-se para o norte, com relação ao bloco continental a este.
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